No Grande Livro da Natureza
Há quem diga que o homem evoluiu no momento em que deixou de se curvar em reverência aos astros e passou a ver-se só a si, como o único lugar das coisas para onde, desde então, aponta o olhar. Eu digo que não. Digo que é mais estreito o umbigo que o firmamento. Mais mudo e cego que a cavidade côncava da noite.